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"TRISTEZA NÃO TEM FIM: pesquisa mostra que 78% dos profissionais são
infelizes no trabalho" (Luciana Calaza, O Globo "Boa Chance" – 10/07/05)
Você está feliz com seu trabalho? Se a resposta é sim, você faz parte
de um seletíssimo grupo. Se for não, de um universo superpovoado. É que
numa pesquisa feita pela empresa de recursos humanos HLCA Human Learning
com dez mil profissionais de empresas de médio e grande porte de todo o
país, 78% dos entrevistados responderam que não estão felizes. Somente
18% afirmaram que sim, enquanto 4% não souberam responder.
O levantamento não considerou os motivos de tanta infelicidade. No
entanto, para Jorge Matos, coordenador do estudo e diretor da HLCA, a
razão está na escolha errada da carreira: “Não acredito que o problema
esteja relacionado à posição, remuneração, condições de trabalho ou
relacionamento com o chefe e, sim, com a atividade profissional em si.“
Matos justifica sua opinião explicando que a pesquisa, feita com
profissionais entre 18 e 60 anos de todas as camadas sociais (60% da
Região Sudeste), mostra que os felizes estão espalhados por diferentes
funções. Ou seja, não são tão somente presidentes de empresas ou donos
de negócios bem-sucedidos. “Há muita gente que atingiu sua meta de
carreira e ainda assim é infeliz profissionalmente. Chegou ao topo, mas
não sente prazer no que faz.“
O resultado da pesquisa da HLCA surpreendeu especialistas em recursos
humanos. Na avaliação da consultora Jacqueline Resch, da Resch Recursos
Humanos, a resposta à pergunta sofre o impacto das condições de trabalho:
“Tenho visto muitos profissionais deixarem seus empregos, muitas vezes
trocarem uma grande empresa por outra de menor expressão, porque
definiram os valores que são mais importantes para eles e agora buscam
mais autonomia e desafios estimulantes.”
Já para Fátima Sanches, gerente de Desenvolvimento de Pessoal da
Personal Service, o principal motivo da infelicidade no trabalho é a
liderança. Segundo ela, o mundo corporativo está cheio de maus líderes,
que prejudicam a produtividade da equipe, elevando o estresse no
ambiente: “Se não há sinergia entre líderes e seus subordinados, se o
funcionário não tem confiança em seu chefe, o clima de trabalho será
sempre ruim. A maioria dos profissionais acha que seu salário não é
suficiente, ou que as condições de trabalho não são as ideais, mas
acredita que isso será contornável.“
Para Matos, da HLCA, no entanto, uma chefia ruim não atrapalha quem
trabalha no que realmente gosta, no que sabe que tem talento: “Se uma
pessoa está certa de sua vocação, ela briga por sua paixão. O problema
está na formação, que só leva em conta o eixo do conhecimento e ignora a
dimensão do comportamento. Não se pergunta qual o comportamento de uma
pessoa para saber que tipos de conhecimentos são mais adequados para ela.
Este foi o caso da médica C.M. (ela preferiu omitir seu nome), já que
tem um vínculo empregatício, que, como milhares de outras pessoas,
acabou escolhendo sua carreira por influência da família. C.M. chegou a
fazer e ser aprovada no vestibular para jornalismo, mas por força da
pressão do pai, médico, trancou o curso e foi fazer medicina.
“Depois que eu comecei a trabalhar, os paradoxos eram tantos que eu
chegava a adoecer, mas, mesmo assim, consegui uma ótima colocação
profissional. Não sou negligente, mas só eu sei o preço que venho
pagando por cada dia de trabalho, diz a médica, formada há seis anos,
que procurou recentemente uma consultoria para conhecer seu perfil, além
de identificar suas habilidades. “Agora, busco um novo rumo.”
Já Rivo Abreu conseguiu mudar sua condição de infeliz: há três anos,
largou um cargo de liderança no Banco Panamericano, em São Paulo, em que
tinha um alto salário e status, para abrir um pequeno restaurante de
culinária caseira dentro de um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio.
“Sentia falta de usar a minha criatividade".
Satisfação nunca é total, afirma consultora
Embora o resultado da pesquisa da HLCA sobre felicidade no trabalho
tenha surpreendido a maioria dos consultores de RH, para Marina Vergili,
vice-presidente da Fesa Global Recruiters (empresa de recrutamento de
executivos), o índice de 78% de pessoas que se dizem infelizes é
perfeitamente aceitável:
“Não estou menosprezando a insatisfação do ser humano em sua
atividade profissional, mas também não acho que exista um emprego que vá
satisfazer 100% o ser humano. Sempre vai haver algum problema. Se
estiver tudo perfeito, o profissional se acomoda. A insatisfação
estimula a busca por melhores condições de trabalho, por melhores
salários.”
Os 18% que são felizes no trabalho tiveram sorte de ter feito a opção
correta. É o que diz o diretor da HCLA e coordenador da pesquisa, Jorge
Matos. Ou então, acrescenta, esses profissionais aplicaram o que ele
chama de “darwinismo”: passaram por um processo de buscas sucessivas e
acabaram encontrando uma atividade que se encaixa em seu perfil:
“Temos um estudo que mostra que 90% das pessoas não conseguem
identificar em si mesmas quais são seus verdadeiros talentos. E 60% não
aplicam seus potenciais nas funções que exercem. Então, a maioria dos
profissionais felizes com sua atividade tiveram sorte de ter feito a
opção certa. Outras, tentaram ingressar em diversas áreas diferentes até
encontrar a ideal.”
Segundo o consultor de RH, um percentual mínimo fez uma escolha
estruturada: “São pessoas que pararam para descobrir quem são, onde
estão e para onde querem ir. É mais que uma orientação vocacional, que
descobre o tipo de inteligência, mas não descobre comportamentos.”
O empresário Rivo Abreu pode dizer que aplicou o “darwinismo” quando
decidiu largar seu emprego para se tornar dono de restaurante. Hoje,
além do primeiro estabelecimento que abriu, num condomínio da Barra,
também é sócio de uma casa noturna e de outro restaurante, anexo a ela.
“Não era a responsabilidade de gerenciar 200 pessoas ou o volume de
trabalho, porque sendo dono de um negócio tenho ainda mais preocupações.
Eu me sentia um sanduíche, pressionado por clientes de um lado e pela
direção da empresa de outro.”
Abreu hoje pode dizer que é feliz no seu trabalho? Sim. Mas não que
está realizado: “Dinheiro não é tudo e, por isso, ainda que eu tenha
tido perda salarial, não me arrependo da decisão. Mas, logicamente,
agora quero crescer na minha nova atividade.“
Matos, da HCLA, lembra que, ainda que seja difícil largar um bom
emprego, é preciso pagar o preço. “Passar a vida toda numa atividade que
te faz infeliz tem um custo ainda mais alto.”
No entanto, nem sempre é possível largar tudo. Os consultores de RH
ressaltam que o candidato a emprego também deveria, se possível, ser
seletivo ao procurar um emprego: “A maioria dos candidatos não faz uma
coleta de informações sobre os empregadores quando está avaliando
oportunidades. É importante entender as políticas dessa empresa, se
possível conversar com funcionários e ex-funcionários. Ninguém é feliz
num emprego se não está comprometido com os valores da empresa,” diz
Jacqueline Resch, da Resch Recursos Humanos.
Se o problema não está na organização e sim na atividade, os
especialistas lembram que o recrutamento interno é cada vez mais adotado
pelas empresas, já que representa uma oportunidade de economia e
motivação de funcionários.
“Como o profissional não terá nenhuma experiência na área em que
pretende passar a atuar, é mais fácil ele ter chance de mudança dentro
da companhia em que trabalha que numa outra. Ainda que o seu trabalho
não tenha sido visto neste novo setor, a empresa já conhece suas
qualificações,” acrescenta Jacqueline.
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